domingo, 6 de outubro de 2013

Radialismo

Eu nunca liguei muito para radialismo,  apesar de ser música e ter músicos na família. Sim, nada de famosos. Minha avó paterna cantava em festinhas e em corais de igreja, meu pai teve banda nos anos 60/70, eu tive aula de canto na escola e já estudei no coral do SESC Copacabana com um grupo de amigas, enfim, música tá na minha veia. Toco violão, mal e porcamente. Não consigo fazer as malditas pestanas para não machucar meu dedo - aquilo ali é assassinato para as unhas - no entanto, eu toco mesmo assim. Apenas sabendo poucas notas, não sei todas, consegui compor 4 músicas na adolescência ( a melodia) e agora estou voltando a compor. Melequinhas, melequentas, mas não deixa de ser música e feita por mim, copiei de ninguém não.

Agora, tenho um facilitador. Eu tinha, sempre tive dificuldades de compor as letras. Tanto que as músicas que eu mesma fiz, são horríveis em termos de letra, mas a melodia salva. Sim, tenho auto-crítica, e como... Mas, ainda bem que arranjei uns coleguinhas poetas que compõem na forma poética letras incríveis e assim, fica muito mais fácil para mim colocar as melodias.

(Não vou esquecer de você, não, Nathalia Abreu, uma amiguinha que compôs uma letra de uma música muito maneira e eu musiquei a letra e saiu algo inusitado).!!!

Agora, Cantora, eu? Nem morta! Não tenho dom para ser cantora, estrela, única poderosa, não. Não gosto de ser o centro das atenções. Agora, banda, banda para cantar em restaurantes, festas de casamento ou de bodas, ou reuniões de amigos, sim, eu encaro. Mas, claro fazendo uma segunda, ou terceira voz ou vocal de fundo. Como vocalista de primeira voz, não sou boa não. Posso ter a voz bonita para falar, mas para cantar, não.

Meu pai, este do meu lado na foto, tem sido um George Martin carioca. Sim, está como um maestro da garotada que estuda violão e órgão com ele.

Bem, foi aí que eu pensei... agora... Pôxa, vida, por que ao invés de ter feito jornalismo na época eu não fiz radialismo? É que eu não pensei que iria chegar um tempo em que o Brasil iria voltar a época dos festivais musicais e cata de novos talentos, senão teria optado por radialismo, sem dúvida.

Mas, nunca é tarde. Posso ser radiojornalista, ou posso ser produtora de rádio, acho que meu certificado de jornalista deve dar. Mas, francamente, ser jornalista de rádio e ficar só noticiando o trânsito ou desgraças, não é a minha. Quero dar boas notícias. Chega de tanta desgraça!

Daí, pensei, produtora de rádio, um curso rápido... para complementar minha faculdade? Sim, seria uma boa. O bom do rádio, diferente da televisão é que a gente não precisa ter boa aparência para isso. A gente pode ser feia (eu sou horrível, como se vê na foto), mas eu falando tenho uma voz legal.

http://escoladeradio.com.br/website/?page_id=3569

No rádio pessoas feias podem fazer tantas coisas... Podemos ser locutores, dubladores, podemos cantar jingles e fazer até novelinhas de rádio, bem careta, bem ao estilo dos tempos dos nossos avós.

Algo conservador, sim, pensando nas famílias cariocas. Uma radionovela seria legal. Existem tantos novos autores atualmente que poderiam escrever maravilhosas novelas de rádio, inclusive eu, posso escrever. Não sei, estou pensando e juntando as moedas também para fazer meus cursos. Porque estou pobre ultimamente.

Dinheiro que dizem me mandar, não está chegando para mim não, pessoal! Não sei para o bolso de quem está indo, mas para mim é que não está vindo. ESTOU POBRE.

RECADO: ESTAR pobre é diferente de SER pobre. Em inglês o verbo TO BE quer dizer a mesma coisa ser ou estar, mas em português as coisas são bem diferentes. SER é uma coisa bem diferente de ESTAR. SER é algo permanente, está entranhado na alma, é algo imutável. Pobre é algo que nunca fui na alma, no pensamento e nunca serei. Sempre estarei sonhando alto! Bem alto mesmo! Não tenho jeito. Sempre tive bom gosto e sempre quis vencer na vida e não ficar emperrada como um vegetal sem movimentação, sempre quis e sempre vou querer melhorar.  Agora, ESTAR pobre é diferente, pode acontecer com qualquer pessoa. Pensem nisso! SER POBRE é uma coisa. Você condicionou na sua mente que será assim para sempre e pronto. ESTAR POBRE, não. É estado e na maioria das vezes acontece em crises de sistemas ditatoriais e fechados e acaba tão logo a crise vá embora. E que essa crise vá e não volte nunca mais...

Xô pobreza, xô! Blerg...

See ya

Simone Guimarães - A malvada, a mulher que ESTÁ, mas que não É.

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